Chamada para comunicações
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A densidade das matérias e dos conteúdos que Horta Correia suscita focam-se sobretudo na época moderna (séculos XVI-XVIII), mas estende-se a outras cronologias. Ainda que centrando-se geograficamente em Portugal, não deixa de tocar os processos da expansão e colonização portuguesas, pelo que a sua proposta de uma "escola portuguesa de arquitectura e urbanismo" merece uma renovada e ampliada discussão científica, tão estruturada quanto aberta, para a qual se convocam todos os interessados.
Propõe-se agregar a discussão em torno de cinco grupos temáticos:
1. Ensinar e aprender a História da Arte
Sem intuitos de tratar opções ou linhas pedagógicas, pretende-se aprofundar as questões relacionadas com os próprios objetos de estudo da História da Arte e os modos como se chega ao seu conhecimento, discussão e partilha.
2. Tempos breves e longos: transições, experimentações e continuidades
A criação das formas artísticas faz-se em contínua interacção com o meio geográfico social e cultural em que se insere. É feita de apropriações e rejeições, contaminações e experimentações, rupturas e continuidades, acumulações. Questionar os processos é fundamental, assim como os seus ritmos, sobretudo tendo em conta que os tempos da arte têm a sua própria autonomia, não se sucedem linearmente e que diferentes temporalidades convivem num mesmo tempo.
3. Chão e método em História da Arquitetura, da Engenharia Militar e do Urbanismo
A interpretação crítica do conceito da Arquitectura Portuguesa de Estilo Chão elaborado por George Kubler (1972), em especial se associada ao seminal ensaio metodológico A Forma do Tempo (1962) do mesmo historiador da arte americano, constitui ainda hoje um debate em aberto e fecundo que vai muito além do “estilo” proposto.
4. Comunidades e Regiões: História e Património
É parte integrante da obra de Horta Correia uma espécie de “militantismo regionalista”, defendendo que a arte é, por princípio, expressão privilegiada da especificidade cultural de cada região. Mas ao mesmo tempo que valoriza o estudo da história na sua escala mais próxima, é enfático ao denunciar que este tema não se compadece com amadorismos e reivindica da academia a atenção devida ao que é património cultural das comunidades, rompendo barreiras epistemológicas, como as inúteis dicotomias arte erudita/arte popular ou centro/periferia.
5. Além da cidade: desenho dos territórios e consciência da paisagem
Os objectos artísticos situam-se no território umas vezes como reforço e continuidade, outras como ruptura, como aconteceu, por exemplo, com a fundação de Vila Real de Santo António. Raramente se cristalizam num tempo original, sendo objecto de sucessivas actualizações, inscritos nas paisagens pré existentes mas alterando-as também, em termos físicos e simbólicos. Esta é uma das questões patrimoniais mais complexas que estimulam a história da arte a trabalho conjunto com os mais diversos domínios do saber.
Propõe-se agregar a discussão em torno de cinco grupos temáticos:
1. Ensinar e aprender a História da Arte
Sem intuitos de tratar opções ou linhas pedagógicas, pretende-se aprofundar as questões relacionadas com os próprios objetos de estudo da História da Arte e os modos como se chega ao seu conhecimento, discussão e partilha.
2. Tempos breves e longos: transições, experimentações e continuidades
A criação das formas artísticas faz-se em contínua interacção com o meio geográfico social e cultural em que se insere. É feita de apropriações e rejeições, contaminações e experimentações, rupturas e continuidades, acumulações. Questionar os processos é fundamental, assim como os seus ritmos, sobretudo tendo em conta que os tempos da arte têm a sua própria autonomia, não se sucedem linearmente e que diferentes temporalidades convivem num mesmo tempo.
3. Chão e método em História da Arquitetura, da Engenharia Militar e do Urbanismo
A interpretação crítica do conceito da Arquitectura Portuguesa de Estilo Chão elaborado por George Kubler (1972), em especial se associada ao seminal ensaio metodológico A Forma do Tempo (1962) do mesmo historiador da arte americano, constitui ainda hoje um debate em aberto e fecundo que vai muito além do “estilo” proposto.
4. Comunidades e Regiões: História e Património
É parte integrante da obra de Horta Correia uma espécie de “militantismo regionalista”, defendendo que a arte é, por princípio, expressão privilegiada da especificidade cultural de cada região. Mas ao mesmo tempo que valoriza o estudo da história na sua escala mais próxima, é enfático ao denunciar que este tema não se compadece com amadorismos e reivindica da academia a atenção devida ao que é património cultural das comunidades, rompendo barreiras epistemológicas, como as inúteis dicotomias arte erudita/arte popular ou centro/periferia.
5. Além da cidade: desenho dos territórios e consciência da paisagem
Os objectos artísticos situam-se no território umas vezes como reforço e continuidade, outras como ruptura, como aconteceu, por exemplo, com a fundação de Vila Real de Santo António. Raramente se cristalizam num tempo original, sendo objecto de sucessivas actualizações, inscritos nas paisagens pré existentes mas alterando-as também, em termos físicos e simbólicos. Esta é uma das questões patrimoniais mais complexas que estimulam a história da arte a trabalho conjunto com os mais diversos domínios do saber.
Idiomas:
Português (aceitam-se comunicações em espanhol, francês e inglês)
Submissão:
As propostas de comunicação devem ser submetidas até 30 de Novembro de 2023, através do endereço electrónico [email protected], constando de resumo até 250 palavras e breve nota curricular. Após o colóquio será seleccionado um conjunto de textos para publicação.
Datas Importantes:
Chamada para comunicações: fechado
Comunicação da decisão de aceitação: 15 Janeiro 2024
Inscrições: a partir de 30 janeiro 2024
Português (aceitam-se comunicações em espanhol, francês e inglês)
Submissão:
As propostas de comunicação devem ser submetidas até 30 de Novembro de 2023, através do endereço electrónico [email protected], constando de resumo até 250 palavras e breve nota curricular. Após o colóquio será seleccionado um conjunto de textos para publicação.
Datas Importantes:
Chamada para comunicações: fechado
Comunicação da decisão de aceitação: 15 Janeiro 2024
Inscrições: a partir de 30 janeiro 2024